Condômino devedor não pode usar área de lazer comum, diz TJ-SP

Folha Online – 19/02/2009 – 07h59

Condômino devedor não pode usar área de lazer comum, diz TJ-SP

MÁRCIO PINHO
da Folha de S.Paulo
Condôminos inadimplentes não podem usar equipamentos das áreas de lazer do prédio, segundo decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Em acórdão, o desembargador Donegá Morandini relata que “não é justo que aquele que não cumpre as suas obrigações usufrua dos equipamentos de lazer do edifico à custa dos demais condôminos que pagam em dia as cotas condominiais”. A decisão, de 21 de outubro, divide especialistas em direito imobiliário.
O entendimento se deu no julgamento de um apelo de um morador do edifício Morumbi Heights, na zona sul de São Paulo. O engenheiro, que pediu que o nome não fosse revelado, havia sido proibido em assembleia de moradores de usar áreas de lazer do edifício em razão de atrasos no condomínio.
Segundo o síndico Francisco Raymundo Neto, os moradores decidiram que o inadimplente por três meses ou mais ficará sujeito a sanção.
A restrição se refere a áreas de lazer que possam gerar consumo de energia ou outros custos em razão do uso do morador, como sauna, salão de festas, equipamentos da quadra esportiva e churrasqueira. A piscina não está incluída no veto, disse ele, bem como serviços essenciais, como elevadores.
“É injusto com quem paga em dia o inadimplente poder usar. Em um prédio de só 28 apartamentos, um que não paga cria uma dificuldade a ser coberta pelos outros.”
O condômino que teve seus direitos restringidos conta que seu filho chegou a ser impedido de realizar um churrasco com amigos. “Foi um constrangimento grande, já que tinha convidado vários amigos.”

O engenheiro diz que não pretende recorrer, mas que poderá entrar com uma ação de danos morais. Ele conta ainda que nunca deveu mais de dois meses seguidos de condomínio e que, antes da sanção, não pagou uma multa por mau uso de equipamento, “indevida”. “É absurda essa decisão. Continuarei usando os serviços normalmente”, diz o morador.
Brecha
A decisão do TJ encontra apoio e críticas em advogados do setor imobiliário que disseram desconhecer entendimento semelhante em favor do condomínio. Ela foi possível em razão do novo Código Civil, que traz em seu artigo 1.335 a determinação de que o condômino inadimplente é impedido de votar em assembleias.
“Daí, interpreta-se que ele pode sofrer outras sanções”, diz Rubens Carmo Elias Filho, diretor-jurídico da Aabic -associação de administradoras de condomínios de São Paulo.
Ele diz considerar razoável que seja suprimido o uso de áreas “não essenciais” como forma de impor sanção ao inadimplente e que essas medidas devem estar bem explicadas na convenção do prédio.
No passado, em disputas semelhantes, o morador que buscava a Justiça para derrubar a decisão do condomínio costumava ganhar em razão de erros na assembleia que o sancionou, como falta de quórum (dois terços dos moradores).
Já o secretário da comissão de direito imobiliário da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Edwin Britto, afirmou que não se pode vetar o direito de uso porque restringe o direito de propriedade.
“Não existe nada na lei que dê esses poderes. Há meios legais de cobrar o inadimplente. Essa decisão é uma exceção. A esmagadora maioria aponta que essa restrição não pode ser feita”, disse.

30/11 Dia do Síndico

SINDICOS COMPROMETIDOS

Antonio Couto*

Administradores democraticamente eleitos são, invariavelmente, cobrados. É assim nas prefeituras, que acabam de eleger (ou reeleger) seus novos representantes, nos Estados e no governo federal. A realidade é a mesma para milhares de síndicos de condomínios, que são os grandes responsáveis pelos rumos de um lugar muito importante para os cidadãos: seu lar.
Por mais paralelos que se façam entre a administração pública e o cargo de síndico, o fato é que na vida dos condomínios não há espaço para glamour, e sim para muito trabalho. Também não há salário, carros oficiais, secretárias, equipe de governo nem convites para grandes eventos sociais. Restam a boa vontade e o trabalho abnegado, em prol do bem comum.
Como guardião do bem-estar de funcionários e moradores, o síndico precisa estar atento aos mínimos detalhes da vida do condomínio, desde o funcionamento da infra-estrutura predial até o recolhimento de impostos e encargos. Um sem-número de atribuições, que exige conhecimento técnico, informação, dedicação e, principalmente, comprometimento para garantir a satisfação de todos que ali habitam ou transitam.
O Dia do Síndico, celebrado nacionalmente em 30 de novembro, é uma data para reflexão sobre o papel exercido por milhares de anônimos que a todo o momento gerenciam conflitos, administram vaidades, cuidam do caixa, negociam com fornecedores, pagam salários, conferem balancetes, cobram inadimplentes, zelam pelo cumprimento das normas internas e quebram a cabeça para racionalizar os custos, para citar apenas as tarefas mais elementares.
O síndico é o responsável legal por tudo o que acontece no condomínio. Suas decisões impactam na vida de um grupo de pessoas que convivem diuturnamente, com personalidades, temperamentos e pontos de vista distintos, mas que anseiam, igualmente, por segurança, bem-estar e serviços de qualidade.
Nos últimos 15 anos houve, no Brasil, expressivo endurecimento na legislação envolvendo os condomínios residenciais e comerciais, que foram equiparados a empresas e ganharam uma série de obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e contábeis. O processo de gestão é tão complexo que 90% dos condomínios de São Paulo buscam assessoramento de administradoras, uma vez que a maioria dos moradores não domina as especificidades da área.
Com tantas rotinas e operações, aliadas ao aumento da escolaridade média, o perfil dos síndicos mudou radicalmente. Para se ter uma idéia, na cidade de São Paulo 67% dos comandantes desses empreendimentos possuem diploma universitário, e 14% cursaram pós-graduação. A grande maioria também é economicamente ativa, ou seja, concilia as atividades profissionais com o trabalho de cuidar do local onde mora em coletividade.
Tal alteração está ligada a alguns fatores, entre os quais se destacam a grande migração de pessoas para condomínios de apartamentos, acentuada com a expansão imobiliária, e a revolução tecnológica, por meio da internet, que ampliou sobremaneira as ferramentas e a velocidade de acesso à informação. A tecnologia da informação facilitou a vida dos síndicos, permitindo que pessoas com vida profissional ativa também pudessem acumular esta função nos condomínios.
Hoje é possível notar, ainda, maior rotatividade entre os condôminos que ocupam o cargo de síndico. Significa dizer que quem mora em apartamento sabe que a boa gestão condominial é premissa básica para a valorização do patrimônio. Por isso mesmo um número maior de moradores começou a se interessar pela função.
O tempo em que os síndicos tinham como principal preocupação apenas a redução da quota condominial passou. Com a mudança do perfil dos empreendimentos lançados, que agregaram conveniência e serviços na área de alimentação, lazer, esporte e entretenimento, o grande desafio agora é a gestão dos espaços, que precisam de manutenção e limpeza regulares e, em alguns casos, de um profissional destacado para operá-los. Isto também contribui para a valorização patrimonial.
Se há um gestor que interfere de forma intensa e direta na vida das pessoas, sem dúvida ele é o síndico de condomínio. Se você está satisfeito com o dia-a-dia do seu prédio, saiba que há um condômino se dedicando de forma exemplar para que tudo corra bem e para que os moradores tenham apenas a preocupação de desfrutar dos serviços que o empreendimento oferece .

*Antonio Couto é diretor-superintendente da Lello Condomínios
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

Administrar e Influenciar Pessoas


ADMINISTRAR E INFLUENCIAR PESSOAS
*Márcia Accioly Brelaz de Castro
Nos últimos anos, com as transformações que acontecem no mundo, impactando nas organizações e na sociedade como um todo, o que mais floresce no mercado são publicações e atividades contendo roteiros voltados para administrar pessoas. São verdadeiras receitas nas quais muitos se apoiam e procuram seguir fielmente, esperando obter resultados satisfatórios. Em geral, no mundo das coisas práticas, basta observar rigorosamente a ordem dos ingredientes e aguardar satisfatoriamente o resultado.
Acontece que, no mundo das pessoas, os acontecimentos não seguem uma ordem previsível. O ser humano pela sua essência e características peculiares, tem uma natureza que o faz diferente e único. Não é fácil prever suas reações nem estabelecer uma cadeia de atividades a ser seguida como um autômato. Mesmo as atividades rotineiras, adquirem as peculiaridades de quem as realiza .
Aí é que se apresenta , de forma bem clara, a encruzilhada não prevista nos manuais do como administrar...
O grande diferencial reside no próprio indivíduo que administra pessoas. É preciso haver uma coerência entre a praxis e a prática diuturna. Falar qual o caminho a seguir é muito fácil, mas seguir o exemplo apresentado, é onde reside o perigo: se não há uma coerência entre o fazer o que digo e realizá - lo , cai - se no descrédito e o administrador passa a ser olhado de soslaio.
Quando se faz a diferença :
Na medida em que as atitudes do dia a dia são coerentes com o que se deseja alcançar como padrão de comportamento e influenciar pessoas, vão - se criando interconexões, onde a organização passa a oferecer um campo de ação onde todos se sentem integrados, desafiados e motivados a contribuir. Quando o administrador assume uma postura de aprendizagem e a alimenta , cria sinergia na sua equipe, formando times de aprendizagem, onde se é permitido errar. A preocupação está centrada nos valores que podem ser agregados à empresa e como cada um individualmente ( e em conjunto ) pode apoiar os processos ou cadeias de valores da empresa. Constatou - se que empresas que trabalham valores como aspectos de integração e motivação pessoal, obtém resultados positivos nos seus processos internos, resultando numa melhoria contínua da performance organizacional. Quando valores são o principal investimento de uma empresa, qualquer sugestão de desconexão, rapidamente torna - se enfraquecida, porque encontra um ambiente no qual os indivíduos estão em sinergia e os processos organizacionais se ajustam às mudanças e condições dos negócios, através de canais de comunicação e informação imediatas. As atividades e funções afins são executadas por diferentes pessoas que se relacionam, conhecem e se identificam com a organização que reflete e apoia os seus valores individuais .
O líder como impulsionador de pessoas :
Num ambiente de aprendizagem, a função primordial do administrador é alimentar constantemente esta atmosfera , gerando posturas de autodesenvolvimento e aceitação de desafios como oportunidades de crescimento. O grande diferencial está no próprio exemplo e no incentivo que dá a sua equipe. A presença do gerente estará restrita aos processos normativos empresariais, sem que implique na observância do bom senso em suas atitudes pessoais e interpessoais. O líder deve prevalecer em todas as ocasiões, incentivando, apoiando, exercendo a própria ação de agente implementador das mudanças, conduzindo sua equipe para o sucesso e possibilitando o crescimento dos talentos da equipe. Residem nestes aspectos o grande diferencial não apontado nos manuais de administração que trazem receitas prontas mas excessivamente voltadas para fora do indivíduo que está em posição de comando. Obediência pode ser imposta ( e gerar desobediência), mas Respeito gera crença , que alimenta a fé e que fala direto ao coração .
E o homem ( ser humano) com coração consegue perceber a simplicidade das coisas , admira a vida pelo
que ela é e proporciona, entende o fluxo da natureza e o pulsar dos ciclos da vida, colocando-se como parte integrante dela, olhando os outros como uma extensão sua e buscando formar cadeias de interdependência onde as diferenças são primordiais para o processo de evolução da sociedade e do mundo. Compreender a sua própria natureza e perceber a natureza do outro como indivíduo e como Ser , permite a quebra de velhos paradigmas , renovando as estruturas através do despreender daquilo que não funciona, como serpente que renova completamente a sua pele.
O líder combina a força da águia , o desprendimento da serpente e a maleabilidade da água, fonte original da criatividade, símbolo universal da fertilidade e da fecundidade.

fonte guia rh

*Márcia Accioly Brelaz de Castro - No SERPRO foi responsável, juntamente com Maria de Lourdes Maia , pela metodologia, formação de facilitadores e aplicação das atividades de desenvolvimento de pessoas denominada : Jornada Despertando Valores.
formada em Relações Públicas e Letras. Atua na área de comunicação social desde 1978. Realiza trabalhos na área de desenvolvimento de pessoal desde 1990, com uma abordagem voltada para a mitologia como símbolo de vivência humana.

Bom senso

Bom dia

Eis um assunto importantíssimo para todos.   Bom senso, palavra chave que rege as normas da boa convivência entre as pessoas - que difere do senso comum - que é seu oposto.

Abaixo - uma síntese extraída da Wikipéida

Bom senso é um conceito usado na argumentação que é estritamente ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade, e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes à determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas. Pode, assim, ser definido como a forma de "filosofar" espontânea do homem comum, também chamada de "filosofia de vida", que supõe certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana.

O bom senso é por vezes confundido com a ideia de senso comum, sendo no entanto muita vezes o seu oposto. Ao passo que o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião por vezes errônea e preconceituosa sobre determinado objeto, o bom senso é ligado à ideia de sensatez, sendo uma capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em situações específicas que, muitas vezes, são difíceis de serem analisadas mais longamente. Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso."

Precisa ir mais longe?? Simples não é mesmo!!

Abraços
O Administrador

A difícil arte de viver em comunidade

Por Sonia Jordão

Desde a infância, começamos a aprender como conviver bem com os outros. Em nossos lares descobrimos que para se conseguir conviver bem com as pessoas à sua volta é preciso antes de tudo respeitar o direito do outro, independente de quem ele seja, se um filho, um irmão, um amigo ou um vizinho.

A regra é antiga e clara: nosso direito termina onde começa o do outro. Assim, por exemplo, eu posso fazer uma festa e ouvir música alta, desde que as outras pessoas, que também a estiverem ouvindo, gostem de som alto e do estilo da música. Nesse momento, é bom pensarmos nos nossos vizinhos e não só naquele que se encontra no mesmo ambiente onde a música está tocando.

Se vivêssemos como ermitões, não precisaríamos nos preocupar. Porém, como vivemos em comunidade é um pouco diferente. Precisamos aprender a agir de forma a não prejudicar o outro. É importante, também, nos acostumarmos a tratar a todos educadamente.

As leis tratam de assuntos mais graves, tais como matar e roubar. Porém, todos têm outros direitos além do direito à vida e à suas propriedades. Quando falamos de vida precisamos incluir o machucar o outro e não só matar, portanto ninguém tem o direito de bater em outra pessoa. E quando falamos de propriedade é bom lembrar que estragar de qualquer forma, aquilo que não é seu, inclui, por exemplo, pichar um muro, arranhar um carro, e várias outras coisas.

Também é preciso que tratemos os outros não da forma que queremos ser tratados, mas sim da forma que eles gostariam de ser tratados. Pode ser que o gosto dos outros seja diferente do nosso.

Se possível, procure seguir algumas regras de boa convivência no seu dia a dia:

· Não economize sorriso: de todas as moedas circulantes no comércio da vida, o sorriso é a que compra maior porção de alegria pelo menor preço.

· Por falar nisso, não compre briga porque sai caro.

· Seja otimista. Quem vê tudo na existência pelo lado sombrio do derrotismo raramente cruza com amigos na rua, porque a maioria deles dobra a esquina para escapar do encontro.

· Seja alegre e comunicativo. Um "bom dia", um "alô" custa pouco e rende muito.

· Seja simples e modesto. Se você possui qualidades "notáveis", cedo ou tarde as pessoas notarão isso, como também descobrirão suas imperfeições.

· Seja um bom conversador deixando com que os outros falem mais. · Procure ouvir as pessoas ou avaliar a situação antes de emitir um julgamento.

· Interesse-se pelos outros. Só assim eles acharão você interessante.

· Tenha coragem para assumir decisões. Principalmente assuma o que fez.

· Assegure-se que as informações sejam claras, completas, transparentes e bem recebidas pelo outro.

· Compreenda que as pessoas que pensam de outra forma, estão sinceramente convencidas de que o errado é você.

· Faça aos outros, em lugar de críticas, quantos elogios puder fazer honestamente. As pessoas de um modo geral adoram ouvi-los e quando os recusam talvez no fundo esperem ser elogiados por isso.

· Com os inimigos, declarados ou gratuitos, mantenha a sobriedade do cavalheirismo. Não fale mal por trás nem perca uma oportunidade de reconciliação, dando o primeiro passo, pois nada lhe garante que no dia seguinte um deles não seja a única pessoa capaz de "salvar a sua vida".

Para concluir, deixo mais uma dica: pergunte-se: como você gostaria de ser lembrado quando não estiver mais aqui? O que dirão de você? Pense no que disse Chico Xavier: Comece, hoje, a escrever um novo roteiro para sua vida, porque se não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, podemos começar, agora, a fazer um novo fim.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e consultora organizacional.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:A Difícil Arte de Viver em Comunidade publicado 21/10/2008 por Sonia Jordão em http://www.webartigos.com

Trabalho: Assédio Moral II

Bom dia a todos

Já publiquei  um artigo sobre assédio moral.  Hoje publicarei um caso real sobre o assunto, 

Processo que acusa o presidente do STJ de assédio moral chega ao Supremo

Publicado em 26/10/2010, 15:35
Última atualização às 15:42

Brasília – Chegou nesta terça-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o processo envolvendo o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler. O ministro foi acusado de assediar moralmente um estagiário da corte na última terça-feira (19). O processo tem 14 folhas, foi enquadrado como "crime contra a honra/injúria" e tem como relatora a ministra Ellen Gracie.

Pargendler teria ordenado a demissão de Marco Paulo dos Santos, estagiário da Coordenadoria de Pagamento do STJ, após um desentendimento na fila dos caixas eletrônicos bancários instalados no sede do tribunal em Brasília. Na denúncia, o estudante declarou que estava na fila dos caixas eletrônicos para fazer um depósito quando foi informado que apenas o caixa que Pargendler estava usando funcionava para esse tipo de operação. O estudante afirmou que ficou atrás da linha que marca o início da fila, mas o ministro teria se irritado com a presença  dele no local.

Ao mandar o estagiário sair, o presidente do STJ afirmou que ele estava demitido, pegando o crachá para ver o nome do funcionário. Segundo Santos, cerca de uma hora depois do incidente, já havia uma carta de demissão no seu departamento. Indignado com a postura do ministro, o jovem registrou boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, responsável por encaminhar o caso ao STF.

O presidente do STJ cancelou ontem (25) uma entrevista com a imprensa, agendada na última sexta-feira (22), quando o assunto foi divulgado. Segundo a assessoria da corte, Pargendler só falará nos autos do processo, que agora tramita no Supremo.

Por: Débora Zampier, da Agência Brasil

O Estágiário

O estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, afirmou que foi demitido e humilhado por Ari Pargendler, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde era estagiário. Marco, em relato do caso à rádio CBN, disse que se dirigiu a um caixa eletrônico do STJ, que era usado no momento por Pargendler. O estudante - que não conhecia o ministro pessoalmente - disse ter parado na fila, atrás da linha amarela, quando Pargendler teria se sentido incomodado pela proximidade e teria se virado e começado a gritar com Marco, que reagiu argumentando estar onde era permitido, esperando que Pargendler se acalmasse. Pargendler teria afirmado "Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido."
Fonte : Terra


"Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento."
Eleanor Roosevelt

As promessas da presidenta Dilma

O nosso Brasil acordou cor-de-rosa. Teremos pela  primeira vez  em nossa história,  uma mulher como nossa funcionária pública número 1. O 2o. turno serviu para sacramentar o desejo da população. Postaremos aqui um artigo do jornal o Globo que listou as 190 promessas  ao longo da campanha da Dilma Rousseff  para empossar  o mais importante cargo público de nossa nação. Agora é acompanhar e cobrar pois promessa é dívida.
Veja:

SAÚDE

1. Melhorar todo o sistema de saúde.
2. Fazer 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas.
3. Construir 8.600 unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o país.
4. Universalizar o SUS, garantindo mais recursos para o programa, e ampliar o número de profissionais.
5. Implantar o cartão do SUS, com o registro do histórico dos atendimentos.
6. Ampliar o Saúde da Família.
7. Ampliar as Farmácias Populares.
8. Ampliar o Brasil Sorridente.
9. Ampliar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
10. Valorizar práticas preventivas.
11. Garantir atendimento básico, ambulatorial e hospitalar altamente resolutivo em todos os estados.
12. Melhorar a gestão dos recursos.
13. Distribuir gratuitamente remédios para hipertensão e diabetes. Usar o programa Aqui tem Farmácia Popular.
14. Implantar a rede de prevenção de câncer em todo o país.
15. Ampliar a rede de atendimento para gestantes e crianças de até um ano. Criar clínicas especializadas, maternidades de alto e baixo riscos, UTIs neonatais e ambulâncias do Samu com mini-UTI para bebês, articulando essa rede ao Samu-Cegonha.
16. Articular uma rede integrada pública e privada, custeada pelo SUS, para tratar dependentes de crack. O SUS deverá dar acompanhamento psicossocial após a internação.
17. Dar atenção aos programas de saúde mental, especialmente tratamento de alcoolismo e dependência de drogas.
18. Acabar com as filas para exames e atendimentos especializados.
19. Criar cursos de capacitação para quem atende à população.
20. Ter autossuficiência científica na produção de fármacos.
21. Ampliar a fabricação de genéricos.

PROGRAMAS SOCIAIS E INCLUSÃO

22. Erradicar a miséria e conduzir todos os brasileiros ao padrão da classe média, melhorando a vida de 21,5 milhões de pessoas que ainda vivem na pobreza absoluta. Não foi fixado prazo.
23. Continuar reduzindo as desigualdades.
24. Ampliar programas, em especial o Bolsa Família, e implantar novos.
25. Ampliar o Bolsa Família para famílias sem filhos.
26. Ampliar as iniciativas de promoção de igualdade de direitos e oportunidades para mulheres, negros, populações indígenas, idosos e setores discriminados.
27. Lutar pela inserção plena de portadores de deficiências.

EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

28. Aumentar para 7% do PIB os investimentos públicos em educação.
29. Erradicar o analfabetismo.
30. Dar prioridade à qualidade da educação.
31. Construir seis mil creches e pré-escolas.
32. Dar bolsa de estudos e apoio para que os alunos não abandonem a escola.
33. Dar especial atenção à formação continuada de professores para o ensino fundamental e médio.
34. Possibilitar que os professores tenham, ao menos, curso universitário e remuneração condizente com sua importância.
35. Manter um piso salarial nacional para professores.
36. Equipar as escolas com banda larga gratuita.
37. Construir mais escolas federais.
38. Proteger as crianças e os jovens da violência, do assédio das drogas e da imposição do trabalho em detrimento da formação escolar e acadêmica.
39. Construir escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes ou que sejam polos de regiões.
40. Criar o ProMédio, programa de bolsa de estudo em instituições de ensino médio técnico, nos moldes do Universidade para Todos (ProUni).
41. Criar vagas em escolas privadas também por meio de financiamento com prazos longos e juros baixos. Se o aluno formado prestar serviço civil, terá desconto grande, chegando a 100% se for técnico de saúde.
42. Garantir a qualificação do ensino universitário, com ênfase na pós-graduação.
43. Expandir e interiorizar as universidades federais.
44. Ampliar o ProUni.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

45. Fazer a inclusão digital, com banda larga em todo o país.
46. Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica.
47. Dar ênfase à formação de engenheiros.
48. Expandir recursos para pesquisa e ampliar as bolsas Capes e CNPq.
49. Ampliar o registro de patentes.
50. Privilegiar as pesquisas em biotecnologia; nanotecnologia; robótica; novos materiais; tecnologia da informação e da comunicação; saúde e produção de fármacos; biocombustíveis e energias renováveis; agricultura; biodiversidade; Amazônia e semiárido; área nuclear; área espacial; recursos do mar; e defesa.

ESPORTE E LAZER

51. Construir seis mil quadras poliesportivas em escolas públicas com mais de 500 alunos.
52. Cobrir quatro mil quadras existentes.
53. Investir na formação de atletas até 2014.
54. Construir 800 complexos esportivos, culturais e de lazer, em todos os lugares do país.
55. Ampliar o Bolsa Atleta e valorizar o profissional de educação física.
56. Criar o Sistema Nacional de Incentivo ao Esporte e ao Lazer.

COPA E OLIMPÍADAS

57. Fazer dos dois eventos um instrumento de inclusão social de crianças e jovens.
58. Qualificar jovens e adultos para atender às demandas criadas pela Copa do Mundo de 2014.

HABITAÇÃO

59. Vencer o déficit habitacional nesta década.
60. Contratar a construção de mais dois milhões de moradias no programa Minha Casa, Minha Vida.
61. Incluir eletrodomésticos e móveis na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida.
62. Continuar a democratizar o acesso à terra urbana e a regularizar propriedades nos termos da lei.
63. Criar uma diretoria ou superintendência na Caixa Econômica Federal para investir em habitação rural.

URBANIZAÇÃO

64. Investir na prevenção de enchentes no país.
65. Gastar R$ 11 bilhões em drenagem e proteção de encostas, para combater problema da ocupação em áreas de risco.
66. Universalizar o saneamento.
67. Investir R$ 34 bilhões em obras de abastecimento de água e saneamento básico.
68. Empenhar-se para promover uma profunda reforma urbana, que beneficie prioritariamente as camadas mais desprotegidas da população.

SEGURANÇA E DEFESA

69. Construir 2.883 postos de polícia comunitária.
70. Fazer novo modelo de segurança inspirada nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio.
71. Continuar e ampliar o Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), a Bolsa-formação e o Territórios da Paz.
72. Estimular políticas de segurança integradas entre estados, municípios e União.
73. Incrementar investimentos em infraestrutura nas áreas com maior índice de violência.
74. Fazer uma reforma radical no sistema penitenciário e mudar as leis processuais penais.
75. Reequipar as Forças Armadas e fortalecer o Ministério da Defesa.
76. Fortalecer a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública.
77. Dar mais capacitação federal nas áreas de fronteira e inteligência.
78. Ampliar o controle das fronteiras para coibir a entrada de armas e de drogas.
79. Comprar 10 veículos aéreos não tripulados produzidos em Israel.
80. Lutar contra o crime organizado, especialmente a lavagem de dinheiro, e o roubo de cargas.

TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA

81. Modernizar o transporte público das grandes cidades.
82. Investir R$ 18 bilhões em obras de transporte público.
83. Implantar transporte seguro, barato e eficiente.
84. Ampliar o aeroporto Galeão/Tom Jobim, com a conclusão do terminal 2 e melhorias no terminal 1.
85. Fazer novos aeroportos em Goiânia, Cuiabá e Porto Seguro (BA).
86. Ampliar os aeroportos Afonso Pena (Curitiba) e Guarulhos.
87. Fazer nova pista no aeroporto de Confins (Belo Horizonte).
88. Construir o aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN).
89. Fazer o trem de alta velocidade (entre Rio e São Paulo).
90. Expandir e construir metrô nas principais aglomerações urbanas.
91. Ampliar o Trensurb em Porto Alegre.
92. Duplicar as rodovias BR-116 e BR-386, no Rio Grande do Sul.
93. Estender a rodovia BR-110 (RN).
94. Duplicar e melhorar as estradas: Manaus-Porto Velho, Cuiabá-Santarém, BR-060 em Goiás, BR-470 em Santa Catarina, BR-381 em Minas (de BH a Governador Valadares), BR-040 (de BH ao Rio).
95. Concluir a Via Expressa em Salvador.
96. Ampliar e modernizar os portos de Salvador, Vitória, Itaqui (MA), Suape (PE) e Cabedelo (PB).
97. Fazer 51 grandes obras viárias, como novos corredores de transporte, mais metrô e veículos leve sobre trilhos.
98. Eliminar os gargalos que limitam o crescimento econômico, especialmente em transportes e condições de armazenagem.
99. Investir em transporte de carga.

EMPREGO E RENDA

100. Continuar reajustando o salário mínimo acima da inflação.
101. Criar as condições para repetir a criação de 14 milhões a 15 milhões de empregos com carteira assinada.
102. Fazer do Brasil um país de pleno emprego.
103. Manter diálogo com os sindicatos para definir as grandes linhas das políticas trabalhistas.
104. Combater o trabalho infantil e degradante, especialmente as manifestações residuais de trabalho escravo.
105. Dar atenção especial ao acesso de jovens e de pessoas de segmentos mais discriminados ao mercado formal de trabalho.
IMPOSTOS

106. Reduzir a zero os tributos sobre investimentos para aumentar a taxa de crescimento do país.
107. Reduzir os impostos cobrados de empresas de ônibus, com obrigação de repasse do benefício para o preço das passagens.
108. Reduzir os impostos sobre empresas de saneamento para impulsionar mais obras de água e esgoto.
109. Reduzir os tributos sobre energia elétrica.
110. Reduzir os impostos sobre a folha de pagamento das empresas para estimular a geração de mais empregos.
111. Possibilitar a devolução imediata do crédito de ICMS às empresas exportadoras.
112. Incentivar uma reforma para simplificar os tributos, mesmo que seja feita de forma fatiada.
113. Trabalhar para acabar com a guerra fiscal entre os estados.
114. Defender a desoneração da folha de salários. Para não prejudicar o financiamento à Previdência, o Tesouro faria a reposição.
115. Trabalhar para garantir a devolução automática de todos os créditos a que as empresas têm direito. Possibilitar a devolução imediata do crédito de ICMS às empresas exportadoras.
116. Informatizar o sistema de tributos para alargar a base da arrecadação e diminuir a alíquota.

ADMINISTRAÇÃO

117. Combater a corrupção.
118. Ter critérios tanto políticos quanto técnicos para preencher cargos públicos.
119. Concretizar, com o Congresso, as reformas institucionais, como a política e a tributária.
120. Não promover a reforma da Previdência. Mas pode ser feito um "ajuste marginal".
121. Fazer o segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), com mais força nas áreas de habitação, saúde, educação e segurança.
122. Estimular a parceria entre os setores público e privado.

CONTAS PÚBLICAS
123. Não fazer ajuste fiscal (o clássico, com corte indiscriminado de gastos). Mas não abandonar a estabilidade ou o controle de despesas.
124. Fazer uma reforma do Estado para dar mais transparência ao governo e eficácia no combate à corrupção.
125. Elevar a poupança e o investimento público, estimulando também o investimento privado.

MACROECONOMIA E FINANÇAS

126. Manter o controle da inflação.
127. Manter o câmbio flutuante.
128. Trabalhar para reduzir fortemente os juros. Para isso, reduzir a dívida líquida em relação ao PIB para cerca de 30% em 2014.

INDÚSTRIA

129. Agregar valor às riquezas do país e produzir tudo o que pode ser produzido aqui.
130. Expandir a indústria naval.
131. Construir cinco refinarias, uma delas a Abreu e Lima (PE), com tecnologia de ponta.
132. Defender a abertura do capital da Infraero, mantendo controle estatal.
133. Rever o marco regulatório da mineração, para aumentar a arrecadação de royalties.

PEQUENAS EMPRESAS

134. Criar um ministério para pequenas e médias empresas.
135. Fortalecer a política de microcrédito.
136. Ampliar o limite de enquadramento no Super Simples e no Microempreendedor individual.
137. Estimular e favorecer o empreendedorismo, com políticas tributárias, de crédito, ambientais, de suporte tecnológico, de qualificação profissional e de ampliação de mercados.
PETRÓLEO

138. Defender tratamento diferenciado aos estados produtores na distribuição de royalties de petróleo.
139. Usar os recursos do pré-sal em educação, saúde, cultura, combate à pobreza, meio ambiente, ciência e tecnologia.
140. Com os recursos do pré-sal, tornar o Brasil a quinta maior economia do mundo.
141. Não privatizar a Petrobras e o pré-sal.

OUTRAS FONTES DE ENERGIA

142. Fazer uma política com ênfase na produção de energia renovável e na pesquisa de novas fontes limpas. Construir parques eólicos.
143. Desenvolver o potencial hidrelétrico do país.
144. Ampliar a liderança mundial do Brasil na produção de energia limpa.
145. Expandir o etanol na matriz energética brasileira e ampliar a participação do combustível na matriz mundial.
146. Incentivar a produção de biocombustíveis.

MEIO AMBIENTE

147. Reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia.
148. Ter tolerância zero com desmatamento em qualquer bioma.
149. Incentivar o reflorestamento em áreas degradadas.
150. Antecipar o cumprimento da meta de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa em 36% a 39% até 2020.
151. Dar prioridade à economia de baixo carbono, consolidando o modelo de energia renovável.
152. Considerar critérios ambientais nas políticas industrial, fiscal e de crédito.

REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA

153. Reduzir as invasões no campo.
154. Não compactuar com invasões de prédios públicos e propriedades. Mas não reprimir manifestações de sem terra quando estiverem simplesmente fazendo reivindicações.
155. Intensificar e aprimorar a reforma agrária para dar centralidade na estratégia de desenvolvimento sustentável, com a garantia do cumprimento integral da função social da propriedade.
156. Ampliar o financiamento para o agronegócio e a agricultura familiar.
157. Assegurar crédito, assistência técnica e mercado aos pequenos produtores. Vai ampliar inclusive o programa de compra direta de alimentos do agricultor familiar, passando de 700 mil para 1,2 milhão de contemplados. Ao mesmo tempo, apoiar os grandes produtores, que contribuem decisivamente para o superávit comercial.
158. Incluir dois milhões de famílias de pequeno agricultores e assentados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
159. Dar mais apoio científico e tecnológico a organismos como a Embrapa.

IRRIGAÇÃO
160. Fazer 54 obras para melhorar os indicadores de saúde das comunidades ribeirinhas do Norte.
161. Construir sistemas de irrigação no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste.
162. Continuar a transposição das águas do Rio São Francisco.

FAMÍLIA E RELIGIÃO

163. Não mandar ao Congresso ou sancionar qualquer legislação que impacte a religião, como legalização do aborto e casamento homossexual.
164. Tratar o aborto como questão de saúde pública, atendendo às mulheres que tenham feito aborto e que estão com risco de morte.
165. Sancionar o projeto de lei complementar 122 (que criminaliza a homofobia) apenas nos artigos que não violem a liberdade de crença, de culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais.
166. Fazer da família o foco principal de seu governo.
167. Não promover iniciativas que afrontem a família.
168. Fazer leis e programas que tenham a família como foco.
169. Defender a convivência entre as diferentes religiões.
170. Manter diálogo com as igrejas.

CULTURA

171. Fortalecer o Sistema Nacional de Cultura.
172. Ampliar a produção e o consumo de bens culturais com base na diversidade brasileira.
173. Dar meios e oportunidades à criatividade popular.
174. Ampliar os pontos de cultura e outros equipamentos.
175. Implantar o Vale Cultura.
176. Fortalecer a indústria do audiovisual nacional e regional em articulação com outros países, sobretudo do Sul.
177. Aperfeiçoar os mecanismos de financiamento da cultura.
178. Fortalecer a presença cultural do Brasil no mundo e promover o diálogo com outras culturas.

MÍDIA E LIVRE EXPRESSÃO

179. Não censurar conteúdo e rejeitar qualquer tentativa de controlar a mídia. Dilma disse que não apoia a criação de conselhos estaduais para acompanhar e fiscalizar a mídia. "Eu não concordo com isso. Eu repudio monitoramento de conteúdo editorial. Eu acho que isso não se pode criar no Brasil".
180. Dar garantia irrestrita da liberdade de imprensa, de expressão e de religião.
181. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social.
182. Fortalecer as redes públicas de comunicação e estimular o uso intensivo da blogosfera.
183. Ampliar o acesso aos meios de informação e comunicação por meio da internet, TV aberta e novas tecnologias.

POLÍTICA EXTERNA

184. Ampliar a presença internacional do Brasil, defendendo a paz, a redução de armamentos e uma ordem econômica e política mais justa.
185. Permanecer fiel aos princípios de não intervenção e direitos humanos.
186. Defender a democratização de organismos multilaterais como a ONU, o FMI e o Banco Mundial.
187. Manter a política de Lula, com diversificação de parceiros comerciais.
188. Manter olhar especial para África.
189. Continuar a integração sul-americana e latino-americana e a cooperação Sul-Sul.
190. Prestar solidariedade aos países pobres e em desenvolvimento.

Fonte: Procurando vagas

Recomendando: 10 dicas para administrar bem o seu tempo


A boa administração do tempo é, antes de tudo, a percepção de que hoje é o único tempo de que dispomos para trabalhar. O passado irremediavelmente se foi, o futuro é apenas um conceito.

O passado é um cheque já descontado.

O futuro é uma Nota Promissória.

O presente é dinheiro vivo. Use-o.
*Condensado de “Getting Things Done”, de Edwin C. Bliss

Saiba mais em

O Dia da Decisão : O Administrador do Brasil

Eleição Presidencial  - 2o. turno - 31/10/2010

A oportunidade foi dada. Não vamos desperdiçar!!

- Pense bem, avalie, pondere, discuta, busque informações .

Avalie as propostas de cada candidato;  avalie também o  candidato como político e como pessoa. Não se deixe influenciar por partidos, cabos eleitorais e outros oportunistas de plantão.  Vote com consciência.
 
 
 
 
A decisão é sua, somente sua!!
 

"A falta de decisão é o mesmo que a falta de liberdade, se achas senhor de tua liberdade, só basta ponderar bem sobre o assunto, e aí já terás percorrido metade do caminho até a decisão final." (Ivan Teorilang)
 
“Usar o poder da decisão lhe dá a capacidade de superar qualquer justificativa para mudar toda e qualquer parte de nossa vida num instante."
( Anthony Robbins )
 
"Deve-se pensar muitas vezes, deve-se decidir de uma só vez."
( Publílio Siro )

Animais de estimação no Condomínio

Embora conste a proibição de se manter animais na maioria das Convenções e Regulamentos Internos, a justiça tem dado ganho de causa, permitindo a presença de animais de estimação nos condomínios, desde que esses não causem incômodo aos moradores e nem comprometam a sua segurança.

Caso o síndico insista na proibição, o morador poderá obter um Alvará Judicial ou uma tutela da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA).
Caso não haja regras determinadas no condomínio para a permanência dos animais, os moradores poderão sugerir ao síndico que convoque uma assembléia para esse fim, de forma que a maioria das normas sejam colocadas pelos próprios moradores. Para evitar problemas com a administração, o morador deverá seguir as regras estabelecidas nessa assembléia. As mais freqüentes são:

- Cuidar da saúde e da higiene do animal;
- Vacinar no tempo correto, mantendo os comprovantes guardados, a fim de comprovar caso haja algum          acidente;   
- Transportá-lo nas áreas comuns no colo ou em um cesto. Quando não for possível carregá-lo no colo, deverá ser colocada uma coleira;
- Usar sempre o elevador de serviço; em caso de prédios
- O morador deverá limpar imediatamente sempre que o animal fizer alguma sujeira nas áreas comuns.

(extraído do site o condomínio)

No nosso Residencial é permitido desde que:

-não circulem soltos e desacompanhados;
*-circulem  com o proprietário ou responsável legal, desde que não seja  menor de idade;
-circulem somente com guia (coleira)
-não podem circular no parque, campo de futebol e área do salão de festas;
-animais de grande porte e ferozes – circulem com focinheiras.

*Já tivemos ocorrência de ataque  e o "cãozinho" estava sendo conduzido por uma criança que não teve domínio  da situação.

Recomendamos ao proprietário que,  ao fazer uma viagem prolongada – deixar o animal aos cuidados de outra pessoa, em algum hotelzinho  ou levá-lo também.

O Administrador

Administrando a imagem: Rubinho x Google

A Google foi condenada a pagar indenização de 200 mil reais a Rubens Barrichello por causa de comunidades e perfis no Orkut com ironias e ofensas ao piloto.
Rubinho havia pedido indenização de 850 mil reais por danos morais, mais R$ 50 mil para cada novo perfil falso inserido no domínio, mas o valor foi reduzido pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça, que atendeu parcialmente à apelação da Google do Brasil.
Barrichello entrou com ação para que a Google se responsabilizasse pelos conteúdos disponibilizados em seus domínios, entre eles o Orkut.

 http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,tj-reduz-indenizacao-a-ser-paga-por-google-a-rubinho,629726,0.htm

Parabéns  Rubinho. Sabe administrar muito bem isso. Não deve ser fácil  conviver com os maus  dizeres de seu país de origem – sendo chamado de perdedor. O Google tem que controlar sim – expurgando  os maus usuários  de sua rede – não permitindo este tipo de divulgação ofensiva e difamatória. Difícil,  mas que sirva de lição aos administradores do Google e que encontrem  uma solução. A internet é livre sim,   mas deve ser usada com respeito e bom senso

O Administrador.

Meio Ambiente - Escrita Sustentável

Bom dia.. Vamos falar um pouco sobre meio-ambiente

Empresa americana lança caneta esferográfica biodegradável e atóxica

A cada segundo, seis canetas esferográficas são vendidas no mundo. Desde que surgiram nos anos 50, 100 bilhões já foram consumidas, o suficiente para dar 348 voltas na Terra e encher 100 piscinas olímpicas de tinta. Imensurável, por enquanto, é o tamanho do impacto que uma caneta causa ao ser descartada. Mas já há opções que poluem menos. A empresa americana DBA desenvolveu uma caneta feita de plástico vegetal, com tinta atóxica e 98% biodegradável. (Época Negócios)

Curiosidade:

Para se ter uma ideia, enquanto um plástico convencional leva até 450 anos para se decompor, as canetas DBA 98 se decompõe completamente em 180 dias.

Parabéns  DBA. O nosso planeta agradeçe mais esta iniciativa.

O Administrador

Crianças em Condomínio: de quem é a responsabilidade??

Boa tarde

Uma questão muito séria em condomínios é sobre a criançada  que circulam livre  e  desacompanhadas  de um maior responsável. Muitos pais acreditando que elas estão seguras e estãos sendo vigiadas - deixam elas circulando nas áreas comuns, livrementes, transferindo a responsabilidade para os funcionários do condomínio (porteiros, vigias, zelador etc..). Esta postura é errada.

Veja a informação abaixo - circulante em sites especializados no assunto

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) trata do pátrio poder, chamado pelo Código Civil de poder familiar, atribuindo aos pais a obrigação de zelar pela guarda e proteção dos filhos. Pensa-se, equivocadamente, que a opção de morar em um condomínio transfere a vigilância dos filhos aos responsáveis pelo condomínio . Na verdade aos pais cabe o exercício do denominado “poder familiar”, conforme estabelecido pelos artigos 1.630 e seguintes do Código Civil.

A omissão no cumprimento do poder familiar, diz o artigo 932, I, do Código Civil, que os pais respondem civilmente pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. Assim sendo, não  assiste razão aos pais que “transferem” suas obrigações fixadas por lei aos respnsáveis pelo condomínio.

É muito importante que o assunto seja  tratado no Regimento Interno, onde devem ser abordados alguns itens como: a idade mínima para as crianças circularem desacompanhadas; as infrações por mau uso dos equipamentos e multas respectivas; a cláusula de não indenizar, excluindo o condomínio de qualquer responsabilidade por acidentes ocorridos nas áreas comuns, pelo fato das crianças estarem desacompanhadas.

O Administrador

Assédio Moral

Bom dia.

Postarei  hoje um  assunto  importantíssimo  pois  muitos passam  ou passaram por esta situação na vida profissional .

Todo o conteúdo poderá ser visto no site  Assédio Moral - que  terá um link  no final  da leitura direcionando ao site que é especialista no assunto  e,  ficando como referência para consulta e divulgação..

Boa leitura.

O que é assédio moral?

Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.

A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".

A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.

Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.

O que é humilhação?

Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.

E o que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.

Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:
  1. repetição sistemática
  2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
  3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
  4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
  5. degradação deliberada das condições de trabalho
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.

(*) ver texto da OIT sobre o assunto no link:
Fonte: BARRETO, M. Uma jornada de humilhações. São Paulo: Fapesp; PUC, 2000.
O uso deste material é livre, contanto que seja respeitado o texto original e citada a fonte: http://www.assediomoral.org/
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