Promessas da Presidenta Dilma
EMPREGO E RENDA
100. Continuar reajustando o salário mínimo acima da inflação.
Salário Mínimo terá reajuste abaixo da inflação
Publicada em 04 de Janeiro de 2011 às 09h23
O governo Dilma Rousseff reconheceu ontem, discretamente, que o reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação pela primeira vez desde 1997.
Ao editarem uma portaria conjunta para corrigir os benefícios previdenciários, os ministérios da Fazenda e da Previdência usaram o percentual de 6,41%, indicando o cálculo oficial para o INPC -índice de preços utilizado para salários e aposentadorias- acumulado em 2010.
Já o salário mínimo teve reajuste de 5,9% em 1º de janeiro, ao ser elevado de R$ 510 para 540, o que, considerando o INPC estimado pelo governo, corresponde a uma perda de 0,5% de seu poder de compra.
A última perda, quase 11 anos atrás, havia sido de 1%.
Para pelo menos repor a inflação do ano passado, o mínimo deveria subir para exatos R$ 542,69, valor que provavelmente teria de ser arredondado para R$ 545, para facilitar os saques em caixas eletrônicos.
A medida provisória que reajustou o piso salarial será examinada pelo Congresso. As centrais sindicais pressionam por um aumento de até R$ 580, enquanto a oposição fala nos R$ 600 prometidos por José Serra (PSDB) na campanha presidencial.
Ao editarem uma portaria conjunta para corrigir os benefícios previdenciários, os ministérios da Fazenda e da Previdência usaram o percentual de 6,41%, indicando o cálculo oficial para o INPC -índice de preços utilizado para salários e aposentadorias- acumulado em 2010.
Já o salário mínimo teve reajuste de 5,9% em 1º de janeiro, ao ser elevado de R$ 510 para 540, o que, considerando o INPC estimado pelo governo, corresponde a uma perda de 0,5% de seu poder de compra.
A última perda, quase 11 anos atrás, havia sido de 1%.
Para pelo menos repor a inflação do ano passado, o mínimo deveria subir para exatos R$ 542,69, valor que provavelmente teria de ser arredondado para R$ 545, para facilitar os saques em caixas eletrônicos.
A medida provisória que reajustou o piso salarial será examinada pelo Congresso. As centrais sindicais pressionam por um aumento de até R$ 580, enquanto a oposição fala nos R$ 600 prometidos por José Serra (PSDB) na campanha presidencial.
Salário mínimo é aprovado sem emendas no Senado e segue para sanção presidencial
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Senado rejeitou todas as emendas que foram propostas para alterar o projeto de lei que trata da política permanente de reajuste do salário mínimo. Das 11 emendas apresentadas hoje (23), oito foram rejeitadas em votação simbólica, votadas em bloco. As outras três emendas que foram destacadas para serem votadas nominalmente também foram rejeitadas pela maioria governista na Casa.
A emenda do Democratas que propôs um mínimo de R$ 560, teve 54 votos contrários e 19 a favor. Já a do líder do PSDB, senador Álvaro Dias, que tentou elevar o salário para R$ 600, foi rejeitada por 55 votos dos 81 senadores.
Álvaro Dias e a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) também apresentaram outra emenda para tentar suprimir o artigo da nova lei que permite a presidenta Dilma Rousseff determinar o valor anual do salário mínimo por decreto, desde que seguindo as diretrizes estabelecidas em lei. Esta emenda teve 20 votos favoráveis e 54 contrários.
Entre as emendas rejeitadas em bloco, está a do P-SOL, que propunha um mínimo de R$ 700. Também foi eliminada a emenda do PSDB que suprimia da lei o Artigo 6º, que tratava de questões tributárias, por considerá-lo matéria desconexa e portanto impedida de ser votada neste projeto de lei.
Com isso, o texto segue direto para sanção presidencial, sem precisar retornar à Câmara dos Deputados. A política permanente de reajuste do salário mínimo foi iniciada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um acordo dele com as centrais sindicais. Ela leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, que mede a inflação, mais a variação do Produto Interno Bruto do Brasil de dois ano antes.
Seguindo esse cálculo, o valor estabelecido para o salário mínimo este ano fica em R$ 545. O valor passa a valer a partir do próximo mês se a presidenta Dilma Rousseff sancionar a lei e se ela for publicada até o dia 28 de fevereiro.
Edição: Aécio Amado